quarta-feira, setembro 25, 2013

Uma conversa qualquer #2



Notas:

- Tudo aqui é de minha autoria;
- Ao ler, favor deixar um comentário;
- Vote na enquete abaixo.


-----

"(...). Pois o defeito que tanto busca é algo extremamente relativo, pode ser pra mim o que não é pra você, pode ser algo doce, algo amargo, delicado ou não.
Tudo depende do seu ponto de vista. Tudo depende de você.
Onde você vê um risco negro sujando, estragando a folha branca, eu vejo um mundo de possibilidades.
O que seus olhos, sua alma, seu coração podem te dizer que é ruim, os meus sentem prazer em ter.
O que sua vida te ensinou, pode ser o que a minha ainda irá aprender.
O que você quer, eu posso também querer, ou quem sabe ter.
Sendo assim, tudo que você disser, não valerá a mesma coisa pra mim.
Talvez você queira um defeito, enquanto lhe dou as qualidades.
Quem sabe você encontre esse defeito, o defeito que me fez perder a cabeça, o defeito que me fez sentir que há um humano cuja o qual eu necessito viver ao lado.
O que você diz ser um defeito, eu julgo ser um motivo.
O meu motivo."

-

"Estou aqui pra te apoiar. Sempre.
Assim como você me apoia. Portanto, teus problemas me atingirão sim.
Assim como os meus te atingirão em cheio.
Mas, com a carga dividida, e um apoiando o outro, fica mais fácil suportar.
Se for pra enfrentar o mundo pra ficar contigo, eu vou enfrentar.
Se você precisar da minha proteção contra mil e uma pedras.
Eu vou te proteger.
Bem como se você precisar de um abraço.
Ou alguém pra te fazer sorrir.
Quando eu digo que não gosto da ideia de por um fim, não é brincadeira.
Quando falo em ter filhos, e morar juntos na Finlândia, não é brincadeira.
Como eu já disse, pretendo seguir contigo a partir daqui.
Há altos e baixos. Sempre haverá.
Se um não conseguir, o outro sobe e puxa."

-

"Deitados na cama box, enfiados nas cobertas, extremamente aconchegantes, abraçados, nus, acariciando-nos.
Então, uma trovoada ecoa pela floresta densa em concreto.
O cheiro de umidade invade o quarto.
O som molhado e intenso de chuva começa.
Massageando o solo duro e negro
O céu escuro, ainda mais escuro.
Uma paz alcança as mentes, um silêncio absurdo, uma calma. A luz acaba.
Sutilmente, logo após um beijo molhado, abandono as cobertas, e sumo pelo arco da porta.
Reapareço munido de velas.
Velas as quais passam a iluminar o quarto.
Bruxuleantes e frágeis.
A luz amarela amansa ainda mais os nervos.
Então,  deitados na cama box, enfiados nas cobertas, extremamente aconchegantes, abraçados, nus, acariciando-nos."

Nenhum comentário:

Só lhe peço que me ame - Capítulo 5 - Ísca

     Haley é uma garota comum, até descobrir sua forte paixão, que com o tempo se torna amor, por um rapaz que estuda na faculdade em ...