domingo, março 05, 2017

Só lhe peço que me ame - Capítulo 5 - Ísca



     Haley é uma garota comum, até descobrir sua forte paixão, que com o tempo se torna amor, por um rapaz que estuda na faculdade em que ela trabalha. E ela faz de tudo para conquista-lo, de tudo.

Recomendação: +18
Gêneros: Ação, Drama, Horror, Romance, Suspense, Terror
Avisos: Bissexualidade, Estupro, Linguagem Imprópria, Mutilação, Necrofilia, Nudez, Sexo, Tortura, Violência

Notas:

- Você pode acessar o primeiro capítulo clicando aqui;
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- História completamente de minha autoria;
Imagem desenhada por mim;
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     Já alcançamos o sexto ano dessa história, o meu início na insanidade. E, apesar de todo esse tempo, não foi o suficiente para que o Christian entenda que ele é MEU. Tenho medo de ter me enganado sobre ele, apesar de conhecê-lo por completo. Ele não pode ser tão burro. Ele não me enxerga? - Filho da puta!.

     Doce demais. É essa a definição ideal pra nova vadia dele. Se você não é capaz de acreditar que ele têm uma nova putinha, imagine eu! Lábios grossos e vermelhos, pele branca, esbelta. Como se desenhada à mão. O tipinho dele. Provável que não enxerge muito além disso. Posso ver daqui que ela não é capaz de falar uma frase completa. Não uma que faça sentido. Ridículo!

     Mas, apesar de tudo, com ela foi diferente. Não o casal horrível que formavam, mas sim a minha relação com ela. Tive de me aproximar, obviamente, e este foi da pior maneira possível. Minha mãe foi concebida, de uma ninhada de cinco, a terceira. Dos cinco, haviam dois homens, e três mulheres. Minha tia mais velha quem foi capaz de expelir aquele escremento humano. Ela fedia a flores na primavera, e teria de suportar o fardo de aquilo compartilhar dos meus genes.

     Após uma discreta, porém extensa pesquisa, descobri algumas informações importantes. Como a de que ela costumava correr em uma trilha na cidade vizinha. A trilha era movimentada, mas teria de ser alí. Fiz incontáveis visitas ao local, em horários e pontos distintos por uma longa semana. Porém, a vi somente por uma única vez. Foi então que percebi. - Tenho que me decidir. -, me decidir se devo acompanhá-la à uma agradável caminhada pela trilha escura durante uma noite fresca, para que tenha certeza de horário, local e data, ou se escolho um ponto fixo, no qual a aguardaria para um abraço úmido e afetuoso. Na primeira opção, estaria me expondo e arriscaria estar sob suspeita de um possível acidente. - Está decidido.

     Éramos íntimas. Eu e a árvore. Ela me proporcionava uma camuflagem excelente, além de a vista ideal para o ponto escolhido da trilha. Não sei dizer por quanto tempo permaneci ali, praticamente imóvel, atenta a cada detalhe. O fluxo de pessoas era intenso e fluido, e eu teria de atraí-la para longe dali.

     Um estalido seguido de uma risada aguda e pouco distante me despertou leve interesse. Com alguns instantes de atenção e foco, pude perceber por uma clareira uma criança que brincava por alí sozinha, iluminada como um objetivo. Cinco ou seis anos, um menino de bochechas rosadas e cabelo escuro, calçava botas de borracha azuis, casaco cinza, e calças pretas. Mexia na terra, e corria de lado à outro. Não era a primeira vez que o via. Minha ísca... viva, talvez.

      Para despertar a curiosidade, e que viesse até mim, não mais que um assovio abafado foi necessário. Manteria o menino encardido ao meu lado, até que a Rafaela se aproximasse, faria com que o nojentinho chamasse minha pobre amiga para me ajudar, no interior denso da mata que cercava a trilha.

      - Oi, moço! Que rapaz lindo! Você poderia ajudar a tia?! Estou esperando uma amiga tem um tempão, e ela ainda não apareceu. Estou preocupada... - Enquanto o tímido ratinho se aproximava. Pude sentir o seu fedor arranhando minhas narinas.

      - Eu vou chamar a minha mãe. - Ratinho nojento, desgraçado, estava preparado para sair correndo, o que certamente era a escolha errada a se fazer. Tive a chance de agarrá-lo pela manga de seu agasalho, e puxá-lo de volta pra mim. Pro conforto gélido dos meus braços. O seu último abraço. Senti seu pulmão inchar, senti seu abdômem contrair. Um grito. Ou quase. Amorosamente, mantive sua garganta sob pressão. Como um cadáver, curvou-se à gravidade, pousando desajeitado no chão acolchoado por folhas úmidas.



Em algum momento da sua vida
você já afundou seu pé em bosta?



      Péssima experiência, sujei meu pé todo. Seus olhos permaneciam abertos, fitando a copa da minha amiga íntima. - Você não fez o que a tia te pediu. Mas a tia te perdoa, e ainda vai precisar de você, só que de outra forma. -. O sangue empoçava na cratera, tamanho 36, aberta no tórax do ratinho e insistia em escorrer em filetes pelas extremidades do mesmo.

05/03/17

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