sábado, maio 25, 2013

Só lhe peço que me ame - Capítulo 4 - Carne com ferro





     Haley é uma garota comum, até descobrir sua forte paixão, que com o tempo se torna amor, por um rapaz que estuda na faculdade em que ela trabalha. E ela faz de tudo para conquista-lo, de tudo.

Recomendação: +18
Gêneros: Ação, Drama, Horror, Romance, Suspense, Terror
Avisos: Bissexualidade, Estupro, Linguagem Imprópria, Mutilação, Necrofilia, Nudez, Sexo, Tortura, Violência

Notas:

- Você pode acessar o primeiro capítulo clicando aqui;- Ao ler, favor deixar um comentário;
- Ao ler, favor compartilhar a história;
- História completamente de minha autoria;
- Imagem encontrada através de pesquisa, editada por mim;
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     - Hoje me livro desta vagabunda! - Foi a frase que iniciou meu maravilhoso dia de sucesso. Já na faculdade, início do intervalo, encontrei-a deslocada num canto e resolvi chamá-la pra uma conversa. E com um simples diálogo, dei início ao meu plano.

     - Com licença, perdão chegar assim, eu sei que você não me conhece, porém eu sempre vejo você com o - um suspiro foge, ele era pra ser meu! - Christian, e percebi que ele está estranho contigo...

     - É... Realmente... Percebi isso. - E um sorrisinho que expressa toda tristeza do mundo escapa, uma cena linda.

     - Eu acho que sei o motivo... Se pudermos tomar um café mais tarde, na sua casa, posso lhe contar o que sei. - Não dei tempo para que a garota pudesse pensar, levantei e voltei para o meu posto.

     Estava frio na rua, o céu nublado, as árvores deprimidas, o sol gélido. Perfeito! Enquanto reparava o ambiente, as aulas terminam, soou o sinal, aquele mar de pessoas preenchem o vazio do estacionamento, e em pouco tempo todos somem em seus carros. Por alguns segundos acreditei que aquela prostituta não iria vir mais, até ela surgir no topo da escada. Delicada, encolhida e abatida, veio descendo em minha direção. Entramos no carro, e partimos sem sequer um cumprimento.

     O céu branco, as árvores negras, o clima úmido. A chuva começa a ceder, gotas delicadas beijam a lata do carro vermelho antigo, escorrem pelos vidros, e o frio enrijecia a cada instante. Um frio amargo, perfeito pra estar ao lado dele, do meu Christian.

     Depois de alguns minutos de silêncio, somente com o som da chuva enérgica e do vento gelado, ela resolve puxar assunto.

     - Tá frio, né? - E desvia o olhar pros meus olhos.

     - Sim, frio... Perfeito para de estar com quem se ama. - Me mantenho observando o caminho. E mais uma vez aquele sorriso surgiu. A conversa sessou.

     Estávamos saindo da estrada principal, chegando onde eu tanto queria. Da última vez que passei por aqui o terreno não estava tão acidentado, porém era a rua perfeita. O carro estava em uma velocidade razoável, cercadas por árvores, era o que eu precisava, o plano continuava como esperado.

     Aquele prazer vinha aumentando de segundo em segundo, aquela sede se mostrava ficar incontrolável. Meu coração pulsava a cada instante mais, meu sangue aquecia, aquele frio já não era mais perceptível. A adrenalina parecia dominar meu corpo, e minha alma não estava mais comigo.

     Já estava tudo pronto, estávamos onde eu queria, na velocidade ideal, o clima perfeito e o carro insistia em um clicar frenético enquanto enfrentávamos os buracos. Era isso! Não entendo como, mas em segundos o plano acabava de se formar na minha mente, estava tudo pronto, era isso! E o melhor, não fui de carro para a faculdade, portanto não haveria problemas em voltar lá para buscá-lo na hora equivalente à morte dela, ninguém sequer fazia ideia que eu a conhecia, menos ainda que eu viria com ela, pois quando saímos a faculdade estava vazia. Perfeito!

     - Tá ouvindo esse clique irritante? - Rompi o silêncio, e mantive a voz serena.

     - Ah, sim, isso sempre acontece, deve ter algo solto lá atrás...

     - Estranho, me parece vir da sua esquerda... - Insisti.

     - Não, não... É lá de trás mesmo. - Isso já estava começando a me irritar.

     - Tenho certeza que vem da sua porta, deve estar mal fechada. Abra, e feche-a com mais força. - Continuei com toda a paciência que me era permitida no momento.

     - Não é não, fica tranquila. - Há pessoas que sabem como lhe irritar sem muito esforço, mas não vou botar tudo a perder por isso.

     - Então faça o que te digo e verás que estou certa! - Falei com uma confiança que até mesmo eu fiquei surpreendida.

     A garota parecia ter se aborrecido com tal insistência, e resolveu atender meu pedido. Ao ouvir o estalido agudo vindo da maçaneta interna do carro, me segurei firme ao canto direito do volante e no banco dela, como se fosse me projetar pra cima da mesma, ao perceber que a porta começava a abrir, forcei o volante para que o carro ficasse próximo das árvores. A única reação que a garota teve foi olhar pra mim. Nessa região as pessoas não costumam andar com o cinto de segurança, e isso me favoreceu.

     Aquele rostinho azedo me enojava. Aquela carinha podre de medo me preenchia o sorriso no rosto, achava que não sentiria isso de novo. Eu estava excitada, apesar de me conter para que não fizesse como da última vez. A porta mal estava aberta, e era possível sentir as árvores, de tão próximo.

     Me puxei em direção a ela, e a chutei com toda força possível do carro. A porta foi arrancada, com o impacto na árvore, porém não consegui acompanhar a cena, foi tudo muito rápido.

     Parei o carro, abri a porta, recolhi minhas coisas, desci, fechei a porta. Toda a calma do mundo fazia parte de mim, uma tranquilidade fria e mórbida, deliciosa e perigosa. Eu precisava ver isso de perto, ter certeza que ela não iria sobreviver.

     Caminhei até ela, sem pressa alguma, a terra em volta de seu cadáver ainda quente estava vermelha e densa. A chuva já havia desistido de cair, porém o céu ainda estava acinzentado. A porta estava deformada, e misturada à carne da garota. Seu braço havia sido arrancado pelo impacto, seu rosto completamente danificado, sua cabeça estava aberta, era possível ver o cérebro. Seu tronco estava afundado, e suas pernas irreconhecíveis. O sangue insistia em vazar por todo seu corpo.

     Toda minha excitação havia desaparecido ao ver o estado do corpo. Me recusaria a transar com aquele pedaço de carne moída ensanguentado. Caminhei até a rua principal, e peguei um ônibus pra casa.

25/05/13

5 comentários:

Felipe disse...

Oi curti muito seu blog, queria propor uma parceria, meu blog é http://dossiedofelipe.blogspot.com.br/

Qualquer coisa pode entrar em contato por felipedossie@gmail.com

Anônimo disse...

sem palavras espero q tenha continuação c n vo te bater e espero q ela n fique com ele pra deixar d ser egoísta.

Anônimo disse...

sem palavras espero q tenha continuação c n vo te bater e espero q ela n fique com ele pra deixar d ser egoísta.

Apophis Medo disse...

Achei muito intertessante seu blog. Parceria? (http://fearofrake.blogspot.com.br/). Responda no último post ou mande um email "welyngton99@hotmail.com". Obrigado... Aguardo.

Felipe disse...

por favor olhem meu novo blog de terror(http://terriveland.blogspot.com.br/)

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